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FREDERICA HAUFFE - A GRANDE VIDENTE PREVOST



(1801-1829)

 O grande pesquisador da mediunidade de Frederica Hauffe foi Justinus Kerner

Apresentação da biografia:

Perto da Cidade de Lowënstein, no Wurtemberg, na Alemanha em meio às montanhas, cujo ponto mais elevado atinge 1879 pés acima do nível do mar, rodeada de colinas e vales, num recesso pitoresco, estende-se à aldeiazinha de Prevorst. Conta pouco mais de 400 habitantes, que vive a maior parte da exploração da floresta para a fabricação de carvão e colheita de produtos nativos.

No ano de 1801, nessas altas montanhas de Prevorst, nasceu uma menina que desde muito cedo deu provas de extraordinária vida interna, cujos fenômenos são o tema deste livro.



Cidade Wurtemberg

Frederica Hauffe, comumente chamada a Vidente de Prevorst, cujo pai exercia as funções de guarda de caça florestal, fora educado, devido ao isolamento da aldeia, na maior simplicidade e ingenuidade.

A Senhora Hauffe não recebeu instrução nem notas de habilitação. Não conhecia Línguas, História, Geografia, História Natural, durante longos anos de sofrimento, a Bíblia e o Livro dos Salmos eram o seu único estudo. Incontestável a sua moralidade; piedosa sem hipocrisia; considerava seus longos sofrimentos e estranhas condições como um desígnio de Deus, e exprimia em poesia os seus sentimentos.

Como contraparte a essa imunidade, descobriu-se nela, ainda pequena, uma faculdade absolutamente incontestável, supranormal ou de pressentimento, que se manifestava principalmente por sonhos proféticos.

Quando repreendida, desgostosa, ou irritada por qualquer motivo, ou magoada em seus sentimentos, era, durante a noite, levada a esses profundos esconderijos, onde a visitavam as visões instrutivas, premonitórias ou proféticas.

A faculdade de ver Espíritos que a Senhora Hauffe possuía desde a infância, desenvolveu-se constantemente.

A 5 de agosto de 1829, Às dez horas a irmã da vidente notou uma forma branca entrar-lhe no quarto; no mesmo instante a agonizante deu um grito de alegria e o seu espírito, nesse momento, pareceu desprender-se. Em pouco sua alma partiu, deixando o invólucro inteiramente irreconhecível, porque nenhum de seus traços conservou a forma anterior.

Os restos daquela que tanto sofreu foram depositados no pitoresco cemitério de Lüwenstein, onde já repousavam os corpos de seu avô, o estimável Schmidgall, e sua mulher, que ela reconhecera como seu espírito protetor.


Doutor Eschenmayer diz a seu respeito na Revista Espírita Mistérios:

"Suas disposições naturais eram doces, amáveis, sérias. Sentia-se sempre conduzida para a contemplação e para a prece. Havia algo de espiritual na expressão dos olhos, sempre claros e brilhantes, apesar do sofrimento; de grande mobilidade durante a conversa, tornavam-se subitamente fixos; e via-se por este sinal, que ela estava em presença de uma de suas estranhas aparições. Em tais condições proferia palavras rápidas"

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