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“OPERAÇÕES ESPIRITUAIS” DE URBANO PEREIRA (1946)


NOVAS FOTOS DE ECTOPLASMIA

Esse livro, do físico Urbano Pereira, traz fotos inéditas de ectoplasmia através do médium Francisco Antunes Bello e a documentação de uma apendicectomia pormeio de uma cirurgia espiritual que seria inexplicável. A entidade espiritual dirigente dos trabalhos é o Padre Zabeu – que jamais ofereceu uma identidade terrena verificável – mas quem realizou a operação foi o Espírito do Dr. Luiz Gomes do Amaral, médico de existência comprovada desencarnado em Bauru. Inclusive seu filho esteve presente à operação. O paciente era André Di Bernardi. O livro é fenomenal, mas NÃO pela documentação da suposta cirurgia espiritual, e SIM pela extrema ingenuidade – para não dizer outra coisa – do autor do livro.

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INCRÍVEL EXPERIÊNCIA DE MATERIALIZAÇÃO REALIZADA NO INÍCIO DO SÉCULO XX


A seguir você verá as fotos e relatos de uma experiência realizada na década de 20 do século passado onde um grupo de pesquisadores espíritas manteve contato por vários meses com espíritos e com as suas materializações além de seus trabalhos em parafina líquida.

Todo este trabalho foi documentado no Livro "O Trabalho dos Mortos" com primeira edição em 1921 pela Federação Espírita Brasileira

O QUE É ECTOPLASMA?

FENÔMENOS DE EFEITOS FÍSICOS:
ECTOPLASMA




a) Ectoplasma, para a ciência acadêmica, é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo, ou a porção periférica do citoplasma.


b) Ectoplasma: Termo criado por Charles Richet. É uma substância que se acredita seja a força nervosa e tem propriedades químicas semelhantes as do corpo físico, donde provém. Apresenta-se viscoso, esbranquiçado (quase transparente, com reflexos leitosos) e é evanescente sob a luz. É considerado a base dos efeitos mediúnicos chamados "físicos", pois através dele os espíritos podem atuar sobre a matéria.

GLADYS OSBORNE LEONARD - A FANTÁSTICA MÉDIUM VIDENTE


Apresentação da Biografia:

Celebrada médium de transe nascida em 28 de maio de 1882.

Hereward Carrington a designou como "A Sra. Piper britânica", e ela teve, durante toda sua vida, uma reputação como uma das maiores médiuns de transe.

Em sua autobiográfica My Life in Two Worlds (1931) ela lembrou da infância: "para tudo o que eu estivesse olhando, a aparência física da parede, a porta, o teto, ou qualquer que seja, desapareceria, e em seu lugar gradualmente apareciam vales, pequenas montanhas, adoráveis árvores e bancos cobertos com flores, de toda forma e matiz. A cena parecia se estender a muitas milhas, e eu estava consciente que poderia ver muito mais distante do que fosse possível com a paisagem física ordinária ao meu redor".

GEORGE VALIANTINE - O GRANDE MÉDIUM DA PNEUMATOFONIA



(VOZ DIRETA DOS ESPÍRITOS)

(Pesquisador Herbert Dennis Bradley)

Apresentação do tema:

Pneumatofonia - (Do grego - pneuma - e - phoné, som ou voz.) - Voz dos Espíritos; comunicação oral dos Espíritos, sem o concurso da voz humana.

Os Espíritos podem igualmente fazer se ouçam gritos de toda espécie e sons vocais que imitam a voz humana, assim ao nosso lado, como nos ares. A este fenômeno é que damos o nome de pneumatofonia.

FREDERICO PEREIRA DA SILVA JUNIOR - O CÉLEBRE MÉDIUM BRASILEIRO



OS GRANDES PIONEIROS DO ESPIRITISMO NO BRASIL

(1858 - 1914)

Aos 30 de Agosto de 1914, após dolorosa enfermidade, desencarnava, com a resignação e a confiança do verdadeiro espírita, o célebre médium brasileiro Frederico Pereira da Silva Junior, cuja vida, como escreveu Pedro Richard, seu grande amigo e companheiro de 32 anos, “foi muito mais acidentada e grandiosa do que a de Madame Esperance, contada por ela própria em seu livro No País das Sombras”.

FREDERICA HAUFFE - A GRANDE VIDENTE PREVOST



(1801-1829)

 O grande pesquisador da mediunidade de Frederica Hauffe foi Justinus Kerner

Apresentação da biografia:

Perto da Cidade de Lowënstein, no Wurtemberg, na Alemanha em meio às montanhas, cujo ponto mais elevado atinge 1879 pés acima do nível do mar, rodeada de colinas e vales, num recesso pitoresco, estende-se à aldeiazinha de Prevorst. Conta pouco mais de 400 habitantes, que vive a maior parte da exploração da floresta para a fabricação de carvão e colheita de produtos nativos.

No ano de 1801, nessas altas montanhas de Prevorst, nasceu uma menina que desde muito cedo deu provas de extraordinária vida interna, cujos fenômenos são o tema deste livro.

FRANEK KLUSKI - O GRANDE MÉDIUM POLONÊS



O GIGANTE DA MEDIUNIDADE

(1873-1943)

NÃO EXISTEM TRADUÇÃO DA OBRA PARA A LÍNGUA PORTUGUESA

Na primeira metade do século XX a imprensa polonesa publicou com grande alarde sobre os casos de materializações de espíritos através do médium Franek Kluski.

O médium Franek Kluski, cujo nome verdadeiro foi Teofil Modrzejewski nasceu na Polônia.

O pai de Franek tinha os mesmos dons, mas nunca participou de sessões de materialização. Seu tio era um padre católico e dizia ter a faculdade da clarividência.

Teofil Modrzejewski era um talentoso poeta e um jornalista bem-sucedido e ilustrou vários jornais literários na Polônia, bem como um responsável homem de família.

FRANCISCO LINS PEIXOTO - O PEIXOTINHO


O GRANDE MÉDIUM BRASILEIRO DE EFEITOS FÍSICOS

No dia 16 de Junho de 1966, na cidade de Campos, Estado do Rio de Janeiro, deixava o corpo físico, e desta vez definitivamente, o famoso e evangelizado médium espírita - Peixotinho.

A Federação Espírita Brasileira, o Conselho Superior da FEB e o Conselho Federativo Nacional, se fizeram representar pelos confrades Paulo Affonso de Farias, José Salomão Misrahy e Abelardo Idalgo Magalhães, respectivamente.

FLORENCE COOK - A GRANDE MÉDIUM INGLESA


A Médium Inglesa Florence Cook nascida no dia 3 de junho 1856, e desencarnada na mesma cidade em 1904.

Veio de um lar de uma respeitável classe trabalhadora em Hackney, a leste de Londres.

Com saúde pobre desde a infância, ela tinha capacidades psíquicas, e era capaz de ver espíritos e ouvir as vozes desencarnadas, embora pouca divulgação tenha sido feito disso dentro da família de Cook.

EUSÁPIA PALLADINO - A GRANDE MÉDIUM ITALIANA


Eusápia Palladino foi uma das médiuns mais conhecidas da sua época; foi também uma das mais controvertidas. Poucos médiuns atraíram a atenção de tantos e tão proeminentes cientistas como Eusápia. No entanto, ela era uma mulher inculta, de precária educação, temperamental e de saúde instável.

Mas, como iremos ver, a fama de Eusápia era merecida e apoiada em fatos realmente notáveis e autênticos, testemunhados por pesquisadores sérios, competentes e capazes de controlarem rigorosamente a médium, de maneira a não haver margem para dúvidas.

ERMANCE DUFAUX DE LA JONCHÈRE - A MÉDIUM DE ALLAN KARDEC


A GRANDE COMBATENTE DA DOUTRINA ESPÍRITA

Ermance Dufaux De La Jonchére nasceu em 1841, na cidade de Fontainebleau, França. Próxima a Paris, abrigava a residência oficial de Napoleão III e de outros nobres. O pai de Ermance, rico produtor de vinho e trigo, era um deles. Tradicional, a família Dufaux residia num castelo medieval, herança de seus antepassados.

Em 1853, a filha dos Dufaux começou a apresentar inquietante desequilíbrio nervoso e a fazer premonições. Por causa desse problema, seu pai procurou o célebre médico Cléver De Maldigny.

EMMA HARDINGE BRITTEN - A GRANDE MÉDIUM CLARIVIDENTE


PIONEIRA DA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA

NÃO EXISTEM TRADUÇÕES DAS OBRAS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA

Nenhuma história do Espiritismo seria completa sem referências a essa notável escritora, que foi denominada Apóstolo Paulo feminino do Movimento Espírita sendo que nasceu em Londres no ano de 1823. Ela era uma mocinha inglesa que havia ido para Nova Iorque com uma empresa de teatro e tinha permanecido nos Estados Unidos, onde viveu em companhia de sua mãe.

EMANUEL VON SWEDENBORG - O PRECURSOR DO ESPIRITISMO


 O GRANDE MÉDIUM VIDENTE

(1688 - 1772)

Emanuel von Swedenborg, nascido em Estocolmo a 29 de janeiro de 1688, filho de um bispo da Igreja luterana sueca, viveu na austera atmosfera evangélica alguns anos de sua vida. Foi profundo estudioso da Bíblia.

Estudou em Upsala e visitou a Alemanha, a França, a Holanda e a Inglaterra, a fim de ampliar seus extensos conhecimentos de matemática, mecânica, astronomia, geologia, mineralogia.

Aos 22 anos publicou um volume de versos latinos e aos 28 foi nomeado assessor de minas do governo sueco. Versátil, tanto quanto Leonardo da Vinci, criou engenhos mecânicos para transportar barcos por terra, analisou a economia da moeda corrente, a produção e o custo do álcool , a aplicação do sistema decimal, a relação entre importações e exportações e a economia nacional.

ELISABETH D' ESPÉRANCE - A GRANDE MÉDIUM ESQUECIDA


A Famosa Médium Inglesa Elisabeth D'Espérance nasceu em 1849 e desencarnou em 1918.

Possuía as faculdades mediúnicas de Psicofonia, Vidência e Efeitos Físicos (Materialização).

Foi médium de grande projeção, tendo servido de instrumento para as pesquisas encetadas por muitos sábios da época.

DANIEL DUNGLAS HOME - O MAIOR MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS DO SÉCULO XIX


Apresentação da biografia:

Daniel Dunglas Home (Currie, 20 de Março de 1833 — 21 de Junho de 1886).

Foi um espiritualista escocês, famoso durante sua vida pelos seus alegados poderes como médium e por sua relatada habilidade de levitar até várias alturas, esticar-se e manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos - às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes da Era vitoriana - sem ter sido exposto de forma conclusiva ou pública como uma fraude.

Primeiros anos de vida

Daniel Home nasceu em Currie, próximo a Edimburgo. Ele alegava que seu pai era filho natural de Alexander Home, 10° Conde de Home, e que sua mãe pertencia a uma família que se acreditava ser dotada de faculdade premonitória. Sobre o primeiro ponto pode haver alguma disputa, pois até que sua carreira florescesse como um médium na Inglaterra, seu sobrenome era sempre escrito como "Hume" e ele teve, na verdade, que negociar com o ministro da paróquia onde se casou o uso do seu sobrenome.

Quando fez nove anos, ele foi levado com sua tia e seu tio para os Estados Unidos. Em 1850 sua mãe morreu e em breve a casa de sua tia começou a ser perturbada com batidas semelhantes às que tinham ocorrido dois anos antes na casa das Irmãs Fox. Sua tia, com medo de o menino ter feito entrar o demônio, expulsou o jovem Home de casa, o que fez com que ele se visse vagando pelo país, parando nas casas dos amigos que queriam ver suas habilidades como médium. Esse modo de vida iria durar por mais de 20 anos, uma vez que ele nunca pediu dinheiro para as suas sessões, apesar de ter sempre vivido muito bem com os presentes, as generosas doações e a hospedagem que recebia de seus muitos admiradores ricos. Há aparentemente duas razões pelas quais Daniel Home se recusava a receber pagamento direto: a primeira é que ele se via como em uma "missão para demonstrar a imortalidade" e a segunda, a que ele queria interagir com seus clientes como entre um cavalheiro e outro e não como um empregado deles (Doyle 1926: volume 1, 186-190).


O médium levitando (ilustração originalmente publicada pelo pesquisador Louis Figuier). "Les Mystères de la science", 1887.

Sua carreira na Europa

Em 1855, em uma viagem financiada por espiritualistas americanos, ele foi à Inglaterra. Ele é descrito nessa época como alto e magro, com olhos azuis e cabelo ruivo, vestido displicentemente e com uma séria doença pulmonar. Daniel Home fazia sessões para pessoas notáveis a plena luz do dia e produzia fenômenos tais como mover objetos à distância (Doyle 1926: volume 1, 188-192). Alguns dos primeiros convidados às suas sessões incluíam o cientista David Brewster, os romancistas Edward Bulwer-Lytton e Anthony Trollope, o socialista Robert Owen, e o swedenborgiano James John Garth Wilkinson (Doyle 1926: volume 1, 193-195). Daniel Home parecia ter o talento de converter os mais céticos, mas Robert Browning, o poeta, provou ser mais obstinado. Browning compareceu a uma sessão e a seguir manifestou sua impressão no poema não elogioso Sludge the Medium (Lama o Médium), de 1864.

Sua fama cresceu, impulsionada particularmente pelos seus extraordinários feitos de levitação. William Crookes alegou saber de mais de 50 ocasiões nas quais Home tinha levitado, muitas das quais a uma altura de um metro e meio a dois metros do solo e "a plena luz do dia" (Doyle 1926: volume 1, 195-197). Talvez os feitos mais comuns fossem como esse, relatado por Frank Podmore: "Todos o vimos elevar-se do chão até uma altura de um metro e oitenta, ficar lá por cerca de dez segundos e, depois, descer vagarosamente" (Podmore 1902, p. 254).

Nos anos seguintes ele viajou pela Europa continental, sempre como convidado de patrocinadores ricos. Em Paris ele foi convocado às Tulherias para desempenhar uma sessão para Napoleão III. Ele desempenhou para a Rainha Sofia da Holanda que escreveu sobre a experiência: "Eu o vi quatro vezes … eu senti uma mão tocando a ponta dos meus dedos, vi um sino dourado pesado movendo-se sozinho de uma pessoa para outra, vi meu lenço mover-se sozinho e retornar para mim com um laço… Ele mesmo é um jovem pálido, doentio e bastante bonito mas sem uma aparência ou qualquer coisa que pudesse quer fascinar quer assustar alguém. É maravilhoso. Eu me sinto tão feliz de ter visto isso…"

Em 1866 a Sra. Lyon, uma viúva rica, adotou-o como filho e lhe concedeu £ 60.000, em uma aparente tentativa de obter ingresso na alta sociedade. Descobrindo que a adoção não tinha alterado sua situação social, ela se arrependeu do que havia feito e entrou com uma ação para obter de volta o seu dinheiro sob a alegação de que ele tinha sido obtido por influência espiritual. Sob a lei britânica, à defesa cabe o peso de provar contra nesses casos e provar contra era impossível por falta de evidências físicas. Concordantemente, o caso foi decidido contra Daniel Home, o dinheiro da Sra. Lyon foi devolvido e a imprensa aproveitou para ridicularizá-lo. É de se notar que os conhecidos de Daniel Home na alta sociedade entenderam que ele se havia comportado como um completo cavalheiro e ele não perdeu um único de seus amigos importantes (Doyle 1926: volume 1, 207-209).

Home encontrou-se com um dos amigos mais próximos em 1867, o jovem Lord Adare (mais tarde Windham Thomas Wyndham-Quin, o Quarto Conde de Dunraven and Mount). Adare ficou fascinado por Home e começou a documentar as sessões que eles fizeram. Uma das levitações mais famosas de Home ocorreu em uma dessas seções no ano seguinte. Diante de três testemunhas (Adare, o Capitão Wynne, e James Ludovic Lindsay (Lord Lindsay), Home teria levitado para fora de uma janela de um quarto em um terceiro andar e entrado de volta pela janela do quarto ao lado (Doyle 1926: volume 1, 196-197).

Home casou-se duas vezes. Em 1858 ele se casou com Alexandria de Kroll, a filha de 17 anos de uma família nobre russa. Eles tiveram um filho, Gregoire, mas Alexandria caiu doente com tuberculose e morreu em 1862. Em outubro de 1871, Home casou-se pela segunda vez com Julie de Gloumeline, uma rica senhora russa que ele conheceu em São Petersburgo. No correr dos fatos ele converteu-se à fé grega ortodoxa. Agora, com 38 anos ele se aposentou. Sua saúde estava mal – a tuberculose, da qual ele tinha sofrido pela maior parte de sua vida, estava avançando – e seus poderes, ele afirmava, estavam falhando. Ele morreu em 21 de junho de 1886 e foi enterrado ao lado de sua filha no cemitério de St. Germain-en-Laye. (Lamont, 2005 p. 222-223).

Investigações com pesquisadores

De acordo com Arthur Conan Doyle, Home era raro pelo fato de possuir poderes em quatro tipos diferentes de mediunidade: voz direta (a habilidade de deixar os espíritos falarem de forma audível); psicofonia (a habilidade de deixar os espíritos falarem através de si); clarividência (a habilidade de se ver coisas que estão fora de vista); e mediunidade de efeitos físicos (mover objetos à distância, levitação, etc.- o tipo de mediunidade no qual Home não tinha igual). Home suspeitava de qualquer médium que alegasse possuir faculdades que ele não possuía (tal como os Irmãos Eddy, que alegavam ter a habilidade de produzir formas sólidas de espíritos), e ele taxava esses médiuns como fraudulentos. Uma vez que os médiuns de materialização sempre trabalhavam em locais escurecidos, Home cobrava que todas as sessões fossem feitas à luz do dia (Doyle 1926: volume 1, 204-205). Home, no seu livro de 1877 Lights and Shadows of Spiritualism (Luzes e Sombras do Espiritualismo), detalhou os truques empregados por falsos médiuns.)

O próprio Home, naturalmente, foi amplamente suspeito de fraude mas essa jamais foi comprovada (Doyle 1926: volume 1, 207). Frank Podmore (1910, 31-86 e 1902, 223-269) e Milbourne Christopher (1970, 174-187) apresentam uma particularmente rica fonte de especulação sobre as maneiras com as quais Home teria iludido seus assistentes. Alguns testemunhos sugerem que Home costumava conduzir suas demonstrações com luz fraca São discutidas as condições de luz nos mais famosos feitos de levitação de Home, e certas testemunhas dizem que estava bem escuro. Podmore (1910, p. 45) registra que Home tinha um companheiro constante que sentava do lado oposto a ele durante as suas sessões.

Entre 1870 e 1873, William Crookes conduziu experimentos para determinar a validade dos fenômenos produzidos por três médiuns: Florence Cook, Kate Fox e D. D. Home. O relatório final de Crookes (1874) concluiu que os fenômenos produzidos pelos três médiuns eram genuínos (Crookes, 1874), um resultado que foi alvo de ironias pelo "establishment" científico (Doyle 1926: volume 1, 230-251). Crookes registrou que ele controlou e segurou Home colocando seus pés em cima dos dele (Crookes, 1874). Esse método de controle com os pés provou ser inadequado quando usado com Eusápia Paladino. Ela simplesmente deslizava seu pé para fora e para dentro de seu resistente sapato.

Alexander von Boutlerow, professor de Química da Universidade de São Petersburgo e cunhado de Home, também obteve resultados positivos em seus testes com Home (Lamont, 2005 p. 222).

Publicou sua primeira obra em 1864, Incidents In My Life (Acontecimentos em Minha Vida) - A "autobiografia" de Home. E o livro publicado em 1877 chamado Lights and Shadows of Spiritualism (Luzes e Sombras do Espiritualismo).

"Dotado de uma excessiva modéstia, jamais exibiu a sua maravilhosa faculdade, jamais falou de si mesmo, e se, na expansão da intimidade, conta coisas que lhe são pessoais, é com simplicidade, e jamais com a ênfase própria das pessoas com as quais a malevolência procura compará-lo.

É uma missão que aceitou; missão que não está isenta nem de tribulações e nem de perigos, mas que cumpre com resignação e perseverança, sob a égide do Espírito de sua mãe, seu verdadeiro anjo guardião."

Allan Kardec

CARMINE MIRABELLI - O GRANDE MÉDIUM BRASILEIRO DE EFEITOS FÍSICOS


O Site vem agora apresentar mais uma grande estrela dos fenômenos de efeitos físicos com o grande médium Carmine Mirabelli através de estudos conduzidos pelo Dr. Eurico de Góes com o título "Prodígios da Biopsychica.

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O médium Carmine Mirabelli, que nasceu em 2 de janeiro de 1889, em Botucatu, interior de São Paulo, e desencarnou na capital paulista, no dia 30 de abril de 1951.

Filho primogênito de Luigi Mirabelli, um pastor protestante italiano e de Christina Scaccioto Mirabelli. O casal teve outro filho, uma menina, Tereza Mirabelli Eugenio, nascida em 1891. Em poucos anos, entretanto, a mãe viria a falecer, fato de que Carmine viria a se ressentir, e que se acreditava que teria aumentado a sua sensibilidade.

Fez os seus primeiros estudos no Grupo Escolar Cardoso de Almeida, em Botucatu, no Colégio São Luiz, em Itu, e no Colégio Cristóvão Colombo, em São Paulo. Nesta fase, certa feita, impressionou muito os seus professores e colegas ao dissertar sobre o tema “Evolução e Involução” em perfeito latim, embora não tivesse conhecimento do idioma.

Em 22 de fevereiro de 1914, logo após a morte de seu pai, mergulhando a família em sérias dificuldades financeiras, Carmine ficou doente, aflorando uma extraordinária paranormalidade. Embora não fosse espiritualista, alegava ver os espíritos dos pais, de um tio, de sua sogra e de uma filha.

Naquele mesmo ano, empregado da Companhia de Calçados Villaça, foi colhido de surpresa por estranhos fenômenos, hoje classificados como “poltergeist”. Apenas na sua presença, com freqüência, sapatos saltavam por si mesmos das prateleiras ou moviam-se como se fossem animados. Carmine não compreendia porque isso acontecia, mas muitos clientes assustados atribuíam os fenômenos ao “diabo”. Mirabelli foi acusado por populares de estar “possuído pelo “demônio”, tendo sido vítima de agressões nas ruas. A sua casa chegou a ser apedrejada por fanáticos religiosos.

Em conseqüência desses fenômenos chegou a ser internado por dezenove dias no Asilo de Alienados do Juqueri, tendo sido constatado pelos Drs. Francisco Franco da Rocha e Felipe Aché que o paranormal tinha uma “energia nervosa” acima do normal. Com a ajuda de pesquisadores renomados dos fenômenos psíquicos, como o médico Dr. Alberto de Melo Seabra, Mirabelli se conscientizou da importância de seus dons psíquicos e decidiu se submeter a sessões espíritas experimentais.

Carmine Mirabelli podia manifestar uma ampla gama de fenômenos, entre os quais a levitação, materialização e desmaterialização de objetos. Acredita-se que muitos deles resultavam de suas próprias forças psíquicas, sem o envolvimento de entidades espirituais.

Embora na juventude o médium não conseguisse controlar os fenômenos - objetos voavam ao seu redor, atingindo-o e aos circunstantes em muitas ocasiões - quando ficou mais velho conseguia refrear o fluxo de suas energias psicobiofísicas, reduzindo os riscos.

Em 1916, os jornais de São Paulo disseminaram os estranhos feitos do “Homem Misterioso”. Fundou na cidade de Santos a Casa de Caridade São Luis, em 25 de agosto de 1917, seguida pela instalação de uma Academia de Estudos Psíquicos, que levou o nome do eminente pesquisador italiano César Lombroso. Mais tarde, ele funda também no Rio de Janeiro, juntamente com Dr. Thadeu de Araújo, a Academia Brasileira de Metapsíquica.

O médium foi encarcerado várias vezes acusado de exercício ilegal da Medicina, furto e também por perseguições políticas, mas mesmo detido, envolvia as pessoas com seus dons e sua generosidade. Era considerado muito eloqüente e comunicativo, apreciava a natureza e gostava de fumar charutos e cachimbos.

Caluniado, humilhado, perseguido por sua notável mediunidade, que se manifestava através de fenômenos, como a psicografia, a xenoglossia, a materialização, dentre outros, foi objeto de pesquisa de uma plêiade de pesquisadores que, desconfiados, pretendiam encontrar fraudes e desonestidade na manifestação da sua mediunidade.

Faleceu vítima de acidente de trânsito, por atropelamento. Conduzido ao Hospital das Clínicas de São Paulo, veio a falecer sendo atestada a fratura do seu crânio como “causa-mortis”. O corpo foi sepultado no Cemitério São Paulo.

BARÃO LUIS GULDENSTUBBÉ - O GRANDE MÉDIUM PNEUMATÓGRAFO


(1820 - 1873)

NÃO EXISTEM TRADUÇÕES DAS OBRAS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação da Biografia:

Este grande paladino do Espiritismo foi um grande trabalhador das primeiras horas do Espiritismo, um grande pesquisador da alma e que teve também as suas obras queimadas na Espanha pela Santa Inquisição no dia 9 de outubro de 1861 no conhecido AUTO-DE-FÉ EM BARCELONA.

O Barão Luis Guldenstubbé, que deixou a vida em 27 de maio de 1873, na sua residência, em Paris, 29 rua de Trévise, aos 53 anos de idade, foi conhecido principalmente por suas investigações e experiências em pneumatografia. De origem sueca, pertencia a antiga família escandinava, de nomeada histórica, tendo dois dos seus antepassados do mesmo nome sido queimados vivos, em 1309, na companhia de Jaques de Molav, por ordem do Papa Clemente IV.

O Barão passava uma vida retirada, em companhia de sua virtuosa irmã. Sua memória é afetuosamente respeitada por sua conduta nobre, urbana e benévola e por seus numerosos atos de modesta caridade. Dedicou-se mais às experiências da escrita direta, na França onde obteve em 13 de agosto de 1856, o primeiro sucesso nessa modalidade de comunicação espírita. Escreveu o livro intitulado "La Réalité des Spirites et de leurs Manifestations"(1873), Pensées d'outre-tombe (1858).

Em poucos anos de trabalhos experimentais, o Barão obteve um número considerável de escrita direta, algumas obtidas sem o auxílio de lápis, papel ou ardósia. Os próprios espíritos comunicantes transportavam o material necessário para a obtenção das mensagens.



Escritos de Gabriel Delanne na obra "O Fenômeno Espírita"

O Barão de Guldenstubbé foi o primeiro que obteve, na França, a escrita direta. Eis como ele relata o fato (“La Réalité des Esprits”, págs. 66 e 67):

“Em um belo dia (1.º de Agosto de 1856), veio-lhe o pensamento de experimentar se os Espíritos podiam escrever diretamente, sem o auxílio de um médium. Conhecendo a escrita direta misteriosa do Decálogo, segundo Moisés, a escrita igualmente direta e misteriosa na sala do festim do Rei Baltasar, segundo Daniel, e tendo ouvido falar dos mistérios modernos de Straford, na América, onde se acharam certos caracteres ilegíveis e estranhos traçados num pedaço de papel e que não pareciam provir dos médiuns; o autor quis certificar-se da realidade de um fenômeno cujo alcance seria imenso, se fosse verdadeiro.

“Colocou, portanto, uma folha de papel em branco e um lápis aparado dentro de uma caixinha fechada a chave, guardando sempre essa chave consigo e a ninguém dando parte da sua experiência. Durante doze dias esperou inutilmente, sem observar o menor traço de lápis no papel; mas, a 13 de Agosto de 1856, o seu espanto foi grande quando notou certos caracteres misteriosos no papel; apenas sucedeu tal fato, e ele repetiu por dez vezes a experiência no mesmo dia, para sempre memorável, colocando, no fim de cada meia hora, uma nova folha de papel em branco na caixinha. A experiência foi coroada de êxito completo.

“No dia imediato, 14 de Agosto, fez de novo umas vinte experiências, deixando a caixinha aberta e não a perdendo de vista; viu, então, que caracteres e palavras na língua Estonia formavam-se ou eram gravadas no papel, sem que o lápis se movesse. Desde então, vendo a inutilidade do lápis, cessou de pô-lo sobre o papel; e, colocando simplesmente uma folha de papel dentro de uma gaveta, em sua casa, obteve também comunicações.” (No fim da obra La réalité des esprits et le phénomène merveilleux de leur écriture directe do Barão encontram-se fac-similes dessas escritas).Ver Obra Abaixo.

O Barão de Guldenstubbé repetiu a experiência em presença do Conde d’Ourches, e este obteve uma comunicação de sua mãe, cuja assinatura e letra foram reconhecidas como autênticas, quando comparadas com as dos autógrafos que o Conde possuía.
Esses primeiros ensaios foram seguidos de muitos outros, e o autor adquiriu a certeza de não ser ele quem escrevia em estado sonambúlico, como julgou a princípio.

Apresentação do tema:

O Site vem agora aclarar mais um tema de grande relevância nos meios espíritas como os médiuns pneumatógrafos sendo que o médium Barão Luiz Guldenstubbe possuía esta mediunidade rara.

Pneumatografia - (Do grego - pneuma - ar, sopro, vento, espírito, e graphô, escrevo.) - Escrita direta dos Espíritos, sem o auxílio da mão de um médium.

Médiuns Pneumatógrafos: Dá-se este nome aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é possível a todos os médiuns escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara.

Desenvolve-se, provavelmente, pelo exercício; mas, como dissemos, sua utilidade prática se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas manifestações. Só a experiência é capaz de dar a ver a qualquer pessoa se a possui Pode-se, portanto, experimentar, como também se pode inquirir a respeito um Espírito protetor, pelos outros meios de comunicação.

Conforme seja maior ou menor o poder do médium, obtêm-se simples traços, sinais, letras, palavras, frases e mesmo páginas inteiras. Basta de ordinário colocar uma folha de papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais. A prece e o recolhimento são condições essenciais; é por isso que se pode considerar impossível a obtenção de coisa alguma, numa reunião de pessoas pouco sérias, ou não animadas de sentimentos de simpatia e benevolência.


"Esses fenômenos", diz ele "estão agora firmados sobre a base sólida dos fatos, permitindo que de ora em diante consideremos a imortalidade da alma como um fato científico, e o Espiritismo como uma ponte lançada entre este mundo e o Invisível"

Barão Luis Guldenstubbé

ANDREW JACKSON DAVIS - O GRANDE MÉDIUM AMERICANO


NÃO EXISTEM TRADUÇÕES DAS OBRAS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA

Andrew Jackson Davis deve figurar entre nós como um dos maiores médiuns da sua época, não só pelos fenômenos que produzia, como também pela sua obra no campo da literatura.

Nasceu no dia 11 de agosto de 1826, nas margens do rio Hudson, nos Estados Unidos da América do Norte, e desencarnou em 1910, com a idade de 84 anos.

Jackson Davis descendia de família humilde. Sua faculdade mediúnica desabrochou quando tinha apenas 17 anos. Primeiro, desenvolveu a audiência. Ouvia vozes que lhe davam bons conselhos. Depois, surgiu a clarividência, tendo notável visão, quando sua mãe morreu. Viu ele uma belíssima região muito brilhante, que supôs fosse o lugar para onde teria ido sua mãe. Mais tarde, manifestou-se outra faculdade muito interessante e muito rara: a de ver e descrever o corpo humano, que se tornava transparente aos seus olhos espirituais. Dizia ele que cada órgão do corpo parecia claro e transparente, mas se tornava escuro quando apresentava enfermidade.

Não é de se admirar que Davis descrevesse a constituição anatômica do ser humano, pois já Hipócrates, o pai da Medicina, dizia: "A alma vê de olhos fechados as afecções sofridas pelo corpo".

Na tarde de 6 de março de 1844, deu-se, com Davis, um dos mais extraordinários fenômenos, o do transporte. Foi ele tomado por uma força estranha que o fez voar da cidade de Poughkeepsie a Catskill, cerca de quarenta milhas de distância.

Naquela época, não se sabia explicar esse fenômeno, porquanto os fatos dessa natureza ainda eram desconhecidos.

Para nós, espíritas, o papel representado por Jackson Davis é de grande importância, pois começou a preparar o terreno para os grandes acontecimentos da Terceira Revelação.

Em seu caderno de notas, foi encontrada a seguinte passagem, datada de 31 de março de 1848:"Esta madrugada, um sopro quente passou pela minha face e ouvi uma voz, suave e forte, que me disse: 'Irmão, um bom trabalho foi começado. Olha!, surgiu uma demonstração vivente.' "

Davis ainda anotou: "Fiquei pensando o que queria dizer aquela mensagem."

Nesta mesma data, na pequena cidade de Hydesville, fenômenos que foram mais tarde classificados como "poltergeist", começaram a ocorrer na residência da família Fox.

Assim surgia a Doutrina Espírita.

ANA PRADO - A GRANDE MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS


Da esquerda para direita: 1) Srta. Antonina Prado (médium psicográfica); 2) Eurípedes Prado; 3) Sra. Prado (a médium); 4) Alice Prado; 5) Erastóstenes Prado.

A Grande médium de efeito físicos Ana Prado desencarnou em 24 de abril de 1923 na cidade de Belém no estado do Pará.

A médium Ana Prado foi casada com Eurípedes Prado, um guarda-livros da firma Albuquerque & Cia., de Belém do Pará.

A senhora Ana Prado foi uma extraordinária médium que possibilitou a realização de não menos extraordinários fenômenos de materialização em Belém do Pará. As sessões aconteciam na residência da família, sendo a filha do casal, Antonina Prado, médium psicografa.

Pioneira da prática de efeitos físicos no país, Ana Prado foi uma das maiores colaboradoras do escritor espírita Raymundo Nogueira de Faria, para a preparação de sua obra "O Trabalho dos Mortos", publicada em 1921. A obra detalha os fenômenos de efeitos físicos de materialização dos espíritos nos quais Ana Prado era o agente mediúnico, sendo ilustrada por fotografias de autoria do maestro Ettore Bosio.

Durante os anos de 1918 e 1921, uma gama de surpreendentes fenômenos sacudiram o Brasil, e, especialmente, a cidade de Belém do Pará.

As primeiras manifestações tiveram lugar em 12 de junho de 1918. Num fenômeno de transporte, os Espíritos fizeram aparecer, sob pequena mesa situada na sala devidamente fechada, uma bela flor, que, de forma poética, simbolizava a avalanche de prodigiosas comprovações da imortalidade da alma que aquele pequeno grupo assistiria ao longo de três anos.

Muitas vezes, os Espíritos repetiram o transporte, de flores, que chegaram ao número de vinte numa só sessão. Porém, também as moldagens em parafina ali aconteceram, quando, em dada ocasião, um molde perfeito de mão humana com dedos curvados fora produzido, ostentando, ainda, um lido ramalhete de rosas.

Um dos feitos mediúnicos mais expressivos de Ana registrou-se em 28 de abril de 1921, quando o espírito de Rachel Figner se materializou na presença de seu pai, Frederico Figner, diretor da conceituada Casa Edison, no Rio de Janeiro. Além das fotografias das materializações, foram produzidas moldes em parafina de flores, mãos e pés materializados. O fenômeno teve ampla cobertura da imprensa regional à época, muito contribuindo para a divulgação do Espiritismo.


Fotografia de Raquel Figner

“A Ressurgida” cujo Espírito se materializou com admirável perfeição em 4 de Maio de 1921.

Ela apareceu, por primeira vez, no dia 2 de maio de 1921. Acompanhemos o registro do meu conterrâneo Carlos Bernardo Loureiro de tão importante episódio:

“... Surgiu, junto à cortina, uma jovem, com todas as aparências e gestos de Raquel a tal ponto que D. Ester, sua mãe, exclamou: ‘É Raquel!’. Os gestos eram absolutamente os da filha dos Figner, e mesmo o corpo, a forma “o vestidinho acima do tornozelo, de mangas curtas e um pouco decotado”. Apresentou-se, assim, diante dos assistentes na reunião de Ana Prado, e, muito especialmente, face a face com os seus pais.”

Foram, aqueles, momentos de grande contentamento para pai e mãe, e para esta em especial. Em uma das manifestações, Raquel pede à mãe que deixe de usar o luto, pois, como ela afirmara, era “muito feliz” em sua nova condição.

“Os fenômenos que ocorreram em Belém, Pará, através da fantástica faculdade mediúnica de Ana Prado, ombreiam-se aos mais notáveis já obtidos em várias partes do mundo. Ana Prado, sem nenhum favor, integra a galeria dos grandes médiuns que contribuíram, com sofrimento e profundos desgostos, para o engrandecimento e consolidação da causa do Espírito, Senhor do Tempo e dos Elos Perdidos...”

"O perispírito é um modelo tão exato do corpo, que reproduz com fidelidade completa todos os detalhes. É um fato geral e absoluto, que o duplo é o altar ego do ser vivo. Esta semelhança não é como a de um desenho mais ou menos grosseiro representando o corpo vivo, mas sim a cópia fiel, exata, anatômica"

William Crookes

ALPHONSE BOUVIER - O GRANDE MÉDIUM PASSISTA DE LYON



Toda a vida de Alphonse Bouvier foi impulsionado pelo seu amor ao próximo através do trabalho para aliviar o sofrimento físico e moral dos outros. Sua vontade também levou em seu próprio aperfeiçoamento moral e intelectual.

Ele nasceu 22 de dezembro de 1851, na Borgonha, e o seus passos o levaram à idade de 29 anos a morar na região de Lyon. Foi então que ele se interessou em hipnotismo e no magnetismo. E aliviando um paciente com o magnetismo que ele descobriu a sua habilidade como um curador. Transformado por essa revelação, ele se tornou em um humilde servo de Deus. Ele trabalhou durante cinqüenta anos usando as suas faculdades de médium curador para realizar muitas curas.

Palestrante reconhecido e um dos mais apaixonados pelos fenômenos da Doutrina Espírita. Ele também participou de conferências espíritas sobre o magnetismo, e também em experiências com Coronel de Rochas sobre a regressão memória.

Em 1919 ajudou o seu amigo e colaborador Georges Mélusson a fundar a Sociedade de Estudos Psíquicos e Espíritas, como a conhecemos hoje e que foi o seu diretor. Posteriormente ele cria uma Federação Espírita de Lyon e uma instituição de caridade: a "Fundação Bouvier"

Alphonse Bouvier retornou ao mundo espiritual em 16 de novembro 1931.

Georges Mélusson escreveu então: "Nosso amigo Alphonse Bouvier deixou a sua venerável vida em 16 de novembro, e no dia seguinte, cerca de 1.000 pessoas acompanhavam o corpo para o cemitério Guillotière, aonde queriam prestar o seu último tributo ao seu benfeitor.

*

"O Magnetismo preparou o caminho do Espiritismo"

Allan Kardec

STANISLAWA TOMCZYK - A GRANDIOSA MÉDIUM POLONESA



NÃO EXISTEM TRADUÇÕES DAS OBRAS PARA A LÍNGUA PORTUGUESA

O grande pesquisador da mediunidade de Stanislawa Tomczyk foi Julian Ochorowicz ver L

Apresentação da biografia:

Stanislawa Tomczyk foi uma médium polonesa do começo do século XX e foi a esposa de um oficial polonês.

A mediunidade de Stanislawa Tomczyk foi descoberta pelo pesquisador espírita o Prof. Julian Ochorowicz em 1908-10 em Wista, sul da Polônia.

Ela foi regularmente hipnotizado pelo Prof. Julian Ochorowicz, e sob este estado que ela assumiu outra personalidade chamada "Stasia Little" Ela podia mover as coisas sem tocá-los, parar o movimento dos relógios em diversos casos, e mesmo escolher os números certos em uma roleta, influenciando. Ela alcançou notável sucesso em levantar objetos pequenos e de suspensão no ar, sem contato com suas mãos.

O Prof. Julian Ochorowicz explica que os movimentos físicos dos objetos foram realizados por "raios" ou fios finos que emana de seusdedos. Ochorowicz observa, "o fio fica mais fino e desaparece". Dá a mesma sensação como uma teia de aranha, se ela é cortada com uma tesoura, a sua continuidade será restaurada imediatamente, sendo que ela produziu os mesmos fenômenos quando testado sob condições rigorosas em um laboratório em Varsóvia. (Ver logo abaixo telecinesia)

O Prof. Julian Ochorowicz foi atribuído um prêmio de 1.000 francos pelo Comité d'Étude de Photographie Transcendental para suasexperiências.


A médium Stanislawa Tomczyk em transe faz Telecinesia ao levantar uma tesoura, sob o rigoroso controle do professor Julian Ochorowicz e do Dr. Barão Albert Von Schrenck-Notzing

E após estudar exaustivamente fenômenos de ordem hipnótica e espiríticas, declarou o Prof. Julian Ochorowicz na “Gazeta Semanal Ilustrada”, da Itália:

“Quando me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de William Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflito, sobretudo, que li as suas obras com o sorriso estúpido que iluminava a fisionomia dos seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de vergonha por mim próprio e pelos outros”.

***

Em 1910 a médium Stanislawa Tomczyk foi investigada por uma bateria de cientistas em Varsóvia, capital da Polônia, e na cidade de Munique na Alemanha e produziu notáveis fenômenos físicos de materialização sob condições de teste rigoroso.

Os experimentos e observações foram posteriormente publicados pelo Barão Albert Von Schrenck-Notzing (Phenomena of Materialisation) e o Dr. Charles Richet (Thirty Years of Psychical Research) (Ver obras logo abaixo)

O Barão Albert Von Schrenck-Notzing que foi um grande pesquisador dos fenômenos espíritas na Alemanha, através de pesquisas de muitos anos, reconhece a Stanisława Tomczyk como uma poderosa médium também de efeitos físicos, aonde se consegue exteriorizar uma grande quantidade de ectoplasma, sendo que ele tirou muitas fotografias impressionantes de materializações físicas. Assim como Dr. Charles Richet que confirmou a veracidade dos fatos observados.


Fig.170. Author's flashlight photograph, 15 January, 1913, (Barão Albert Von Schrenck-Notzing - Phenomena of Materialisation)


Fig.173. Author's flashlight photograph, 23 de June, 1913 (Barão Albert Von Schrenck-Notzing - Phenomena of Materialisation)


Fig.176. Enlargement of. Fig. 174, (Barão Albert Von Schrenck-Notzing - Phenomena of Materialisation)



Fig.177. Side view from within the cabinet. (Right), (Barão Albert Von Schrenck-Notzing - Phenomena of Materialisation)

A médium Stanislawa Tomczyk após ser estudada durante perto de 20 anos, por pesquisadores de grandes cabedais tais como: O Prof. Julian Ochorowicz, Dr. Barão Albert Von Schrenck-Notzing, Dr. Charles Richet, O Prof. Theodore Flournoy e muitos outros. Aonde a demonstração da imortalidade da alma e a descoberta da existência do mundo espiritual se tornaram verdades objetivas.

Os pesquisadores materialistas da época que entendiam a vida pela ótica materialista e que durante décadas buscavam de todas as formas destruir a reputação da médium Stanislawa Tomczyk, tramaram várias investidas tentando desclassificar os fenômenos mediúnicos produzidos como sendo fraudulentos.

Todos estes fatos nos demonstram que as mais ferozes perseguições obscurantistas, calculadas com o fim de empanar a verdade, não atingem o seu propósito e que não servem senão para criar mártires, o que constitui uma lei impenetrável dirigindo a evolução espiritual humana. Irmão W e Irmão R

O que é telecinesia para a Doutrina Espírita

- Telecinesia significa o movimento de objetos à distância, aparentemente sem forças mecânicas.

Esses termos são largamente usados em ciências respeitáveis como a Parapsicologia; nesse sentido, antes de tudo, recomendamos que você procure fontes na Parapsicologia para conhecer outras descrições ou explicações para o fenômeno.

Para o Espiritismo, a telecinesia pode ser explicada principalmente pela Teoria das Manifestações Físicas (O Livro dos Médiuns, capítulo 4 da 2ª parte, Allan Kardec). Apesar de ser teoricamente possível um magnetizador encarnado exteriorizar sua energia vital (fluido elétrico animalizado, fluido nervoso) para envolver um corpo sólido e movimentá-lo à distância, é muito difícil isso ocorrer e raros relatos foram feitos.

Quase sempre (senão sempre), há a interferência dos Espíritos desencarnados, através de um fenômeno mediúnico de efeitos físicos. O mecanismo pelo qual isso ocorre está explicado no capítulo citado e também no capítulo 19 do mesmo livro. O Espírito manifestante (costumeiramente chamado de "Espírito Batedor" por produzir esse tipo de fenômeno) direciona seu pensamento para o médium e para o objeto alvo (uma mesa, por exemplo); os fluidos espirituais vibram-se e o perispírito do médium capta essa informação; esta é decodificada e reage sobre o corpo orgânico do médium que passa a secretar os fluidos animalizados; estes se combinam com os fluidos espirituais do desencarnado e vão envolver o objeto alvo, modificando-lhe as propriedades para fazer batidas (médium tiptólogo), movimentar (médium motor, de translação) ou transportar a grandes distâncias (médium de transporte). Interessante observar que o médium mesmo pouco interfere na direção do movimento em si, sendo esses fenômenos geralmente espontâneos e quase sempre à revelia do médium.
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